quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vento...leve...brisa...


Por mais que o vento tente retirar e insistir
Há coisas que persistem na minha mente
Há pessoas que se fincam no meu coração
Lembranças de um tempo...
um instante...um momento
Silenciar agora fica difícil
Se tornou um pesar pra mim
Mas de que se faz a boca
senão o gosto da palavra?
E os ouvidos que, arduamente, todos os dias,
se cansam de coisas sem explicação...
Pra que olhar pra trás?
Se o que está a nossa frente
pode ser prazeroso e amigável...
O vento sussurou levemente...
numa brisa...
'O passado é um arquivo morto
O silêncio é calmaria
E não há explicação pra tudo
E eu... o vento...
Sou quem te faz flutuar
Sou o movimento leve do seu corpo
E o relaxar pulsante dos seus tecidos
Sou seu prazer no calor
E no frio, o aconchego
Eu sou leve como pluma
O suspiro da sua alma'
Me deixe entrar e passar entre você
Ficar perdido nas nuvens
Ousar sonhar sonhar e realizar
E num dia de tempestade
Fechar a porta
E se entregar...
e me entregar...
no vento.

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